Sob
a liderança de Magalhães, um grupo de homens públicos e letrados articulou as
primeiras manifestações do Romantismo no Brasil, num momento caracterizado pela
tentativa de definição de uma identidade nacional, devido ao processo de
emancipação desencadeado por causa da independência política conquistada pelo
Brasil em 1822.
Desde
a chegada de D. João VI, em 1808, houve um grande impulso no país. Nas três
primeiras décadas do século XIX, foram fundadas dezenas de jornais e revistas,
a maioria de duração efêmera. Mas a proliferação desses periódicos, geralmente
dedicados à política, literatura e ciências, exprime a urgência e o anseio de
expressar e fazer circular publicamente o conhecimento e a opinião.
O livro Suspiros
Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães (1811-1882), publicado em 1836, é tido como marco fundador
do Romantismo no Brasil.
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